Vamos discutir sobre as transformações no modo de fazer e acreditar na ciência, baseado no conceito de paradigmas segundo Khun. Além disso, vamos entender o porquê de que novas invenções e ideias não causam uma revolução por si só.
Conceito de Revolução Científica
Segundo o físico e historiador
Thomas Khun, em sua obra "A Estrutura das Revoluções Científicas" de
1960, uma Revolução Científica ocorre quando há mudança de paradigmas.
Um paradigma é uma realização científica universal que fornece problemas e soluções durante algum tempo.
Não precisa ser absolutamente unânime e claro.
Orienta pesquisas com conceitos, teorias, metodologias, crenças, valores e instrumentais comuns aos cientistas do mundo.
A partir de um paradigma, a ciência busca soluções.
A dificuldade de entendimento do público sinaliza o amadurecimento da abordagem paradigmática.
O aspirante a cientista estuda e busca entender esses paradigmas.
Exemplos de Paradigmas
A Lei de Boyle relaciona pressão do gás ao volume (PV=P'V').
Só foi possível depois que o ar foi reconhecido como um fluido elétrico em que se podia aplicar os conceitos de hidrostática.
Enquanto acreditavam que o ar não tinha volume, esse paradigma seria impossível de acontecer.
Foi necessária uma mudança de paradigmas.
[...]
Referências
SE LIGA. A Revolução Científica dos Séculos XVI e XVII (1543-1687).
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. Ed. Perspectivas. São Paulo, 1970.
ROSSI, Paolo. A ciência e a filosofia dos modernos: aspectos da revolução científica. Unesp, 1992.
ROSSI, Paolo. Naufrágios sem espectador. Unesp, 2000.
Linha do Tempo
310-230 a.C.: Aristarco de Samos
1401-1464: Nicolau de Cusa
1473-1543: Nicolau Copérnico
1543-1687: Revolução Científica
1548-1600: Giordano Bruno
1561-1626: Francis Bacon
1564-1642: Galileu Galilei
1571-1630: Johannes Kepler
1643-1727: Isaac Newton
1866-1952: Benedetto Croce
1922-1996: Thomas Khun
1923-2012: Paolo Rossi Monti
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